PALAVRAS
Golpes
De machado que fazem soar a madeira,
e os ecos!
Ecos partem
Do centro como cavalos.
A seiva
Jorra como lágrimas, como a
água lutando
Para repor seu espelho
Sobre a rocha
Que cai e rola,
Crânio branco
Comido por ervas daninhas.
Anos depois as encontro
Na estrada —
Palavras secas e sem rumo,
Infatigável bater de cascos.
Enquanto
Do fundo do poço estrelas fixas
Governam uma vida.
(Tradução: Ana Cristina César)
18.3.07
Sylvia Plath
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2 comentários:
não foi grosseira, não joana.
(tony)
vontade de republicar só a última estrofe.
Como é forte esta imagem!
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