14.11.11

mais valter hugo mãe, mesmo livro

éramos por igual todos cidadãos da mesma coisa. a andar para a frente com os instintos de sobrevivência a postos como antenas. eis a emissão certa, a propaganda que não podíamos dispensar, sobreviver, segurarmo-nos, e aos nossos, e abrir caminho até morte dentro. essa é que era a essência possível da felicidade, aguentar enquanto desse.

valter hugo mãe - a máquina de fazer espanhóis

com a morte, tudo o que respeita a quem morreu devia ser erradicado, para que aos vivos o fardo não se torne desumano. esse é o limite, a desumanindade de se perder quem não se pode perder. foi como se me dissessem, senhor silva, vamos levar-lhes os braços e as pernas, vamos levar-lhe os olhos e perderá a voz, talvez lhe deixemos os pulmões, mas teremos que levar o coração, e lamentamos muito, ms não lhe será permitida qualquer felicidade de agora em diante.