Ando pensando como é que o homem-bomba se matém em pé pra segurar o cinturão suicida, onde encontra tanta fé pra manter a integridade em meio ao turbilhão de dúvidas que deve consumí-lo? Ou que raiva é tanta que faz o kamikaze acertar o alvo.
Tem vezes que sinto que estou aquecendo a nitroglicerina, chacoalhando, a segundos de mandar tudo pros ares, mas encontro algo - algo me encontra (apego? amor? carinho?) que abranda toda esta fúria. Outras vezes sou eu quem abafa o estrondo de coisas outras, e depois escorro em lágrimas, procurando força pra recompor a calma. Esta calma não é algo bom, é como dar um passo atrás, como esperar a árvore crescer pra então tentar arrancar a raiz... uma falta de força desanimadora.
Hoje estou assim, friozinho na barriga, e ainda assim firme como uma trincheira sob ataque (ou como a primeira fileira do batalhão). Mas sei que vou chegar em casa, e vou encontrar minha paz ali. Tenho um motivo, mas não sei se quero mesmo implodir.
Cresci e percebi que faz parte aprender a tomar decisões, e que algumas decisões são como jogar aviões no WTC, em sonhos por mim mesma construídos, castelos decorados e tudo. Não é o sentimento de mandar tudo ralo abaixo, é uma crença em estar arando o terreno pras novas safras... tudo tem que ser revolvido, a terra tem que ser rasgada, logo mais uma nova ordem se impõe.
(depois que comecei a escrever linhas de raciocínio, percebo como eu sempre acabo qualquer pensamento com um filete de esperança, de coisa boa que vem lá. Pensarei também sobre isto... hehe)
Tem vezes que sinto que estou aquecendo a nitroglicerina, chacoalhando, a segundos de mandar tudo pros ares, mas encontro algo - algo me encontra (apego? amor? carinho?) que abranda toda esta fúria. Outras vezes sou eu quem abafa o estrondo de coisas outras, e depois escorro em lágrimas, procurando força pra recompor a calma. Esta calma não é algo bom, é como dar um passo atrás, como esperar a árvore crescer pra então tentar arrancar a raiz... uma falta de força desanimadora.
Hoje estou assim, friozinho na barriga, e ainda assim firme como uma trincheira sob ataque (ou como a primeira fileira do batalhão). Mas sei que vou chegar em casa, e vou encontrar minha paz ali. Tenho um motivo, mas não sei se quero mesmo implodir.
Cresci e percebi que faz parte aprender a tomar decisões, e que algumas decisões são como jogar aviões no WTC, em sonhos por mim mesma construídos, castelos decorados e tudo. Não é o sentimento de mandar tudo ralo abaixo, é uma crença em estar arando o terreno pras novas safras... tudo tem que ser revolvido, a terra tem que ser rasgada, logo mais uma nova ordem se impõe.
(depois que comecei a escrever linhas de raciocínio, percebo como eu sempre acabo qualquer pensamento com um filete de esperança, de coisa boa que vem lá. Pensarei também sobre isto... hehe)
4 comentários:
e como é que vc pode chamar toda essa inspiração de 'nada novo'?
Não existe nada pior ou nada melhor que sentir-se entrincheirado a espera do inimigo... ou a espera de nos mesmos..
ou, ou? difícil...
Ser a própria trincheira é difícil também. No seu caso, melhor encarar logo o que você acha que vem adiante, esperar não faz nada por nós. Outras coisas, que não dependem d'agente não ficam paradas esperando também... o mundo roda.
Você nunca vai falar quem é você?
Vc tem razão, o mundo roda independente da nossa vontade, assim como nossos sentimentos.
Queria que bastasse a vc saber que tenho um sentimento muito grande por vc, que transcende até mesmo essa vida, eu acho... Um dia vc me descobre :)
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