Tenho certeza que meu pai anda querendo fazer com que eu sonhe, por estas e outras fala pra eu descobrir "Porque Lulu Bergantim não atravessou o Rubicon". Pode ser que eu esteja certa, também posso estar louca. Posso. Gosto disto.
"E uma noite, trepado no coreto da Praça das Acácias, gritou:
- Agora a gente vai fazer serviço de tatu!
O povo todo, uma picareta só, começou a esburacar ruas e becos de modo a deixar passar encanamento de água. Em um quarto de ano Curralzinho já gozava, como dizia cheio de vírgulas e crases o Sentinela Municipal, do 'salutar beneficio do chamado precioso líquido' ".
(é do José Cândido de Carvalho, tá na página 363 dos cem melhores contos brasileiros do século)
25.1.07
17.1.07
Aos amigos e amantes
A insensatez que você fez
Coração mais sem cuidado
Fez chorar de dor, o seu amor,
Um amor tão delicado
Ah, porque você foi fraco assim,
Assim tão desalmado
Ah, meu coração,
Quem nunca amou,
Não merece ser amado
Vai meu coração,
Ouve a razão, use só sinceridade
Quem semeia vento,
Diz a razão,
Colhe sempre tempestade
(A. C. Jobim)
Coração mais sem cuidado
Fez chorar de dor, o seu amor,
Um amor tão delicado
Ah, porque você foi fraco assim,
Assim tão desalmado
Ah, meu coração,
Quem nunca amou,
Não merece ser amado
Vai meu coração,
Ouve a razão, use só sinceridade
Quem semeia vento,
Diz a razão,
Colhe sempre tempestade
(A. C. Jobim)
16.1.07
Estou pensando muito em regime
Hoje eu fui "espectadora" do meu sonho, curioso.
No sonho uma mulher pelos seus 30 anos vagava em um lugar ermo, espécie de ruína. No começo era só ela mas depois foi encontrando outras pessoas. O sonho se parecia muito, muito com uma espécie de Mad Max na selva atlântica. Lembro de vagas cenas como a que ela está só, andando por um chão pedregoso. Ela está carregando a estrutura de uma Kombi (isto mesmo, que nem faziam os flinstones) e falando sozinha (ou comigo?). O que é intrigante é que ela reclamava por estar já há 10 dias lá e não ter passado fome, mas mesmo assim ela tinha comido todo o interior da Kombi - painel, bancos, carpete - pôs tudo goela abaixo. Ela era magra, mesmo depois de ter devorado a Kombi.
No sonho uma mulher pelos seus 30 anos vagava em um lugar ermo, espécie de ruína. No começo era só ela mas depois foi encontrando outras pessoas. O sonho se parecia muito, muito com uma espécie de Mad Max na selva atlântica. Lembro de vagas cenas como a que ela está só, andando por um chão pedregoso. Ela está carregando a estrutura de uma Kombi (isto mesmo, que nem faziam os flinstones) e falando sozinha (ou comigo?). O que é intrigante é que ela reclamava por estar já há 10 dias lá e não ter passado fome, mas mesmo assim ela tinha comido todo o interior da Kombi - painel, bancos, carpete - pôs tudo goela abaixo. Ela era magra, mesmo depois de ter devorado a Kombi.
12.1.07
mãe solteira
Nos meus sonhos eu levo uma espécie de "vida", é tudo muito curioso. Tenho uma vida que é sofridinha nos sonhos, mas é feliz. Quando falo dos sonhos digo desta série em que se enquadra o de hoje, não lembro de todos, mas lembrei deste de agora e ele tinha ligação com outros, no sonho eu fazia referência à episódios anteriores da vida e eles eram muito concretos, como coisas já antes sonhadas Estranho mesmo e ruim, foi um sonho ruim.
Começou quando eu estava dando à luz, não era um hospital nem nada apropriado para fazer partos, eu estava sentada num vaso sanitário com uma mulher me encarando de frente e gritando: "vai, faz força agora", ela pegou o meu filho e levou pra longe de mim, prum beliche e eu terminei de dar à luz e voltei pras atividades do dia a dia. Era um espécie de gincana, mas algo muito sério e tinha um senhor que comandava. Estava claro que para ele eu não era alguém recebida lá de bom grado, toda hora ele me lembrava que eu não podia dar mancada e que era perigoso para ele eu estar lá, que se alguém perguntasse eu não o conhecia e dava mil e uma indiretas para eu ir embora. Ele tinha articulado para eu estar lá, mas era frágil, era arriscado e ele só o fez porque sabia da minha vontade; era importante para mim estar lá, eu não voltaria atrás, preferia correr os riscos.
E esqueci do filho, até que chegou a hora de contar para o pai, de escolher nome e registrar. Um detalhe é que o pai estava preso, e eu não conseguia falar com ele. Fui até a casa dele, onde morava muita gente e tinha um piscina bem suja na parte de fora. Ninguém estava em casa, como eu estava acompanhada resolvi nadar um pouco enquanto esperava. A piscina era imunda, nem deve ser chamada de piscina, parecia um laguinho. Era raso e eu e a pessoa que estava comigo ficamos fazendo ioga na água, posições que testava resistência e concentração. Em uma delas eu ficava submersa, servindo de apoio para uma acrobacia do outro, e eu não conseguia, ficava tremendo. Quando levantei para tomar fôlego, tomei também uma bronca: "viu como é difícil? você é exigente demais, nem consegue fazer a posição e fica cobrando isto das nossas alunas - agora eu era professora - levantei o pé e mostrei que tinha levado uma picada na ponta do dedão, o bicho ainda estava cravado no dedo, e por isto eu não consegui equilíbrio.
Eu estava vestida com uma bermuda preta e uma blusa listrada de azul e branco, na piscina, no laguinho eu avistei uma borboleta morta, com a mesmíssima cor e estampa da minha roupa. A pessoa que estava comigo ficava querendo que eu grudasse uma borboleta morta na minha blusa, por causa da coincidência e eu achei a idéia nojenta.
Nisto, no meio desta discussão acordou o irmão do pai do meu filho, dando uma baita bronca por estar na piscina dele na surdina. "da próxima vez você fala mais alto, ok?" De sorridente fiquei séria e falei que tinha um assunto sério a tratar. Sentamos no chão, eu disse: "Eu preciso falar com o Roberto (o nome correto seria outro, na hora eu troquei e não consertei porque o interlocutor entendeu) o mais rápido possível, é urgente e é sério"
"E o quê você quer que eu faça?" Frio.
"Não sei Renato, dá um jeito, é um assunto que interessa para ele também"
"Joana, você só traz problemas"
"Lembra quando eu te pedi para falar que eu havia engravidado?"
Ele encarou longamente minha barriga, aí é que entrou o sonho anterior, eu lembrava de outro sonho de ter conversado com ele pelo computador, contado tudo; lembrava também de ter falado com o pai da criança, e de toda a nossa vida anterior. Lembrei que ele foi preso pelo processo trabalhista que sofreu, motivado por ciúme de alguém com quem eu o havia traído e que o queria longe. No sonho anterior eu o tinha visitado na cadeia e lembrei bem do cheiro da cela, o lugar era muito parecido com o lugar em que tive o filho.
"Lembro que você me pediu isto, e eu falei à ele" ( eu já havia falado com ele depois disto e soube que ele já sabia, e que ele havia ficado feliz com a notícia - tinha a certeza de que independenete de tudo o que tínhamos vivido nos amávamos.)
"Pois é, meu filho nasceu, e eu quero que ele saiba, quero que ele veja a criança se quiser, ele já não esteve nos enjôos, não viu a luta contra as estrias, não me viu como elefanta a andar e nadar por aí. Nosso filho é lindo e é um presente pras nossas vidas, quero falar isto pra ele, como faço?"
"Pode deixar que eu falo"
celebrando o último dia de férias resolvi "documentá-lo"
foi também pra celebrar o fim das férias que resolvi comer bem num restaurante caro - satisfações de gente gorda e adulta, porque adolescente não resolve do nada comer sozinho em restaurante, acho. Fui porque achei que já que eu ia ter que passar o dia todo sozinha, merecia um prazerzinho. Ano passado foi quando eu percebi estas duas coisas - que virei adultinha e que estimular o paladar realmente é uma grande coisa boa (não achei palavra ou expressão melhor).
2006 fui bem de paladar, comi em cada lugar bom, dá água na boca de lembrar. Hoje era um buffet e eu escolhi as coisas mais apetitosas: ravioli de carne e de ricota alho e óleo, anchovas ao molho, salada de tomate seco com azeitonas e batata frita, pra beber suco de morango com adoçante. Quando sentei na mesinha vi que se fosse fazer a média da faixa etária das pessoas que almoçavam lá ao mesmo tempo que eu, minha presença lá talvez baixasse para 60 ou 65 anos. Pensei: ao menos deve ser saudável a comida...
Primeira garfada no ravioli lindo e pá: congelado. Anchovas idem. Salvou-se a salada, boa.
Até o suco, seria muito bom por sinal se ao invés de adoçante eu tivesse pedido açúcar. Tenho esta mania de usar adoçante porque é mais prático, quando o cara perguntou: açúcar ou adoçante eu achei que ele ia me trazer um saquinho de adoçante pra eu adoçar como gosto. Não, ele preferiu encher meu suco de adoçante, deixando aquele gostinho amargo e acabou que além de caro, o suco ficou ruim.
Outra coisa curiosa de hoje é que aluguei 4 filmes, dois dramas e dois "filmes de arte". Achei curioso classificar assim, quê será arte pra quem classificou?
Buscando alguma inspiração na TV, estranho que quando tá tudo ¨ok¨ não dá vontade de reclamar, acho que é novo pra mim não ter vontade de reclamar de nada...
Aninho novinho chegando sorridente aqui.
Nada demais acontece, mas eu estou tranquila e isto é raro - acho que dura pouco, ainda mais agora que eu tornei público. Confesso, tenho sentido um pouco de falta da intensidade, mas tão pouquinho que nem é ruim...
Hoje vou alugar filmes.
Aninho novinho chegando sorridente aqui.
Nada demais acontece, mas eu estou tranquila e isto é raro - acho que dura pouco, ainda mais agora que eu tornei público. Confesso, tenho sentido um pouco de falta da intensidade, mas tão pouquinho que nem é ruim...
Hoje vou alugar filmes.
10.1.07
8.1.07
de volta
No varal, secando, 3 biquinis, 4 cangas, 1 toalha, 5 blusinhas, 1 camiseta, saias, 1 calça, 2 bermudas e meu sorriso esticado.
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