fazendo faxina no computador.
Vez em vez eu acho que to chegando perto, tenho a impressão de que vou poder olhar com tranqüilidade, ver com serenidade o que ficou pra trás. Parece que o muro é só uma porteira que guarda o mundo. Que não há esconderijo pra lá.
Eu penso assim, mas logo recomeça a descida, e eu vejo que a distancia é maior que a vida, mas sei que o caminho é continuar pra frente. Vejo cidadezinhas passando, gente passando, rios. E penso que há morros de distancia existe uma terra minha, onde eu me acalmo, e que a correnteza nem é tão brava assim... quase que eu me animo, quase que a caminhada pára de ser penosa, quase... Vez em quando eu sei que o carinho é, mas desacredito, confio mais nos tapas – mais sinceros, mais sentidos.
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