Qualquer uma não, saudade da praia da infância e adolecência, cujas ruas cresceram acompanhando as rugas da minha vó. Posso sentir o cheiro do mato com concreto no ventinho frio que bate aqui, e lembrar de toda a vida que vivi lá entre amigos de temporada e brincadeiras extemporâneas.
Em São Paulo frio e distância, na praia ressaca aconchegante.
Me fará bem rever os amores que estão lá e levar os que trago comigo pra passear...
Saudade é um bicho estranho: se contorce dentro... reclama! mas também acaricia.
29.4.07
de domingo
Nana Caymmi - Resposta ao Tempo
Aldir Blanc/Cristovão Bastos
Batidas na porta da frente é o tempo
Eu bebo um pouquinho pra ter argumento
Mas fico sem jeito, calado, ele ri
Ele zomba do quanto eu chorei
Porque sabe passar e eu não sei
Um dia azul de verão, sinto o vento
Há folhas no meu coração é o tempo
Recordo um amor que perdi, ele ri
Diz que somos iguais, se eu notei
Pois não sabe ficar e eu também não sei
E gira em volta de mim, sussurra que apaga os
caminhos
Que amores terminam no escuro sozinhos
Respondo que ele aprisiona, eu liberto
Que ele adormece as paixões, eu desperto
E o tempo se rói com inve.........ja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor pra tentar reviver
No fundo é uma eterna criança
que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder me esquecer
No fundo é uma eterna criança
que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder me esquecer
Aldir Blanc/Cristovão Bastos
Batidas na porta da frente é o tempo
Eu bebo um pouquinho pra ter argumento
Mas fico sem jeito, calado, ele ri
Ele zomba do quanto eu chorei
Porque sabe passar e eu não sei
Um dia azul de verão, sinto o vento
Há folhas no meu coração é o tempo
Recordo um amor que perdi, ele ri
Diz que somos iguais, se eu notei
Pois não sabe ficar e eu também não sei
E gira em volta de mim, sussurra que apaga os
caminhos
Que amores terminam no escuro sozinhos
Respondo que ele aprisiona, eu liberto
Que ele adormece as paixões, eu desperto
E o tempo se rói com inve.........ja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor pra tentar reviver
No fundo é uma eterna criança
que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder me esquecer
No fundo é uma eterna criança
que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder me esquecer
27.4.07
mais uma, do trabalho
Bom quando tem gente que fala a mesma língua... impressão que tenho de que fiquei um ano inteiro falando com as paredes e ouvindo pedras. agora, com a comunicação fluida, e parece que as pedras vão saindo de dentro da carne, voltando à quem merecia carregá-las (eu tenho minha cota, admito, mas tudo tudo é demais pra duas perninhas só...)
Tomara que aguentem, porque no feriado vai haver avalanche... ahhh mas vai!
Tomara que aguentem, porque no feriado vai haver avalanche... ahhh mas vai!
26.4.07
Eu sou uma bruxa má!
Tenho medo de mim...
Depois de tudo o que passei nesta semana, estou pronta para mudar de área... Alguém precisa de um cobrador?
Depois de tudo o que passei nesta semana, estou pronta para mudar de área... Alguém precisa de um cobrador?
25.4.07
que remédio é que se toma pra loucura, alguém sabe?
hoje fico mais louca que ontem, e tem sido numa crescente isto, desde quando me lembro...
dá um medo de ficar louca assim, e liberdade também.
e dá-lhe grito com o chefe...
dá-lhe abraço em entregador de pizza...
dá-lhe pensar nos desamores.
loucura tudo, reclamo, mas me divirto também (só depois, só depois)
Vejo nos blogs por aí trocentas gentes esculachando os chefes, exorcisando males do trabalho por aqui e eu me poupo... não devia, é divertido
(será que o pessoal do meu trabalho lê este blog? vontade de falar bem e mal de todos - quase todos, incluindo eu.)
hoje gritei de novo, de novo a toa...
ando pior que atendente de telemarketing, mas ao menos sou objetiva e direta.
(floreios só à noite - please)
hoje fico mais louca que ontem, e tem sido numa crescente isto, desde quando me lembro...
dá um medo de ficar louca assim, e liberdade também.
e dá-lhe grito com o chefe...
dá-lhe abraço em entregador de pizza...
dá-lhe pensar nos desamores.
loucura tudo, reclamo, mas me divirto também (só depois, só depois)
Vejo nos blogs por aí trocentas gentes esculachando os chefes, exorcisando males do trabalho por aqui e eu me poupo... não devia, é divertido
(será que o pessoal do meu trabalho lê este blog? vontade de falar bem e mal de todos - quase todos, incluindo eu.)
hoje gritei de novo, de novo a toa...
ando pior que atendente de telemarketing, mas ao menos sou objetiva e direta.
(floreios só à noite - please)
24.4.07
lembrança
minhas janelas estão sujas
(olhos nublados que não vêem)
apago a luz, aparece um coração
riscado à mão
(tantos detalhes esquecidos,
este o vidro guardou)
(olhos nublados que não vêem)
apago a luz, aparece um coração
riscado à mão
(tantos detalhes esquecidos,
este o vidro guardou)
23.4.07
tudo demorando em ser tão ruim
Mesmo se for rapidinha, tem tristeza que parece tão funda que vai até rasgar (é danada ela, sempre dá um jeito de parecer eterna...). Engraçado é que eu me sinto triste, sem ligar muito pra isto... life goes on e se eu ignorar acho que passa.
(...)
sim, passa sim...
(...)
sim, passa sim...
21.4.07
teimosia
vi o que não queria ver
falei o que não queria falar
fiz coisas que não queria fazer
continuo querendo as mesmas coisas
falei o que não queria falar
fiz coisas que não queria fazer
continuo querendo as mesmas coisas
20.4.07
agrada?
Fim de noite ontem queria ter sentado aqui pra escrever alguma coisinha bem sarcástica, alguma resposta à altura pro monte de besteira que a gente ouve vez em quando... Mas não, dormi com a minha raiva atravessada na garganta. É bobo, mas é fato - ser mulher é um saco! (putz, rimou.) Hoje, de novo, deixo pra lá por não saber o que de produtivo pode sair disto tudo. Melhor mudar de assunto... Quero conhecer a Escócia.
17.4.07
15.4.07
Post-it (quando acabar a cola, cai)
ser você daqui e dali,
a Gala de Dalí,
selvagens do debret
ser objeto, fixa, imagem feita
visão pra outros olhos
tato de outros dedos
retrato estático
loop de quantos momentos
estátua de mármore
preferiria gelo
a Gala de Dalí,
selvagens do debret
ser objeto, fixa, imagem feita
visão pra outros olhos
tato de outros dedos
retrato estático
loop de quantos momentos
estátua de mármore
preferiria gelo
13.4.07
1.4.07
Frank Sinatra no domingão. Alguém dança?
I Wish You Love
(C. Trenet, A. Beach)
Goodbye, no use leading with our chins, this is where our story ends, Never lovers ever friends.
Goodbye, let our hearts call it a day, but before you walk away, I sincerely want to say.
I wish you bluebirds in the spring, to give your heart a song to sing, and then a kiss, but more than this, I wish you love.
And if you like lemonade to cool you in some lazy glade, I wish you health, and more than wealth, I wish you love. My breaking heart and I agree that you and I could never be, So with my best, my very best, I set you free. I wish you shelter from the storm, a cozy fire to keep you warm, Most of all, when snowflakes fall, I wish you love.
I wish you shelter from the storm, a cozy fire to keep you warm, most of all, when snowflakes fall, hot time, I wish you love. All kinds of love, a whole gang of love.
(C. Trenet, A. Beach)
Goodbye, no use leading with our chins, this is where our story ends, Never lovers ever friends.
Goodbye, let our hearts call it a day, but before you walk away, I sincerely want to say.
I wish you bluebirds in the spring, to give your heart a song to sing, and then a kiss, but more than this, I wish you love.
And if you like lemonade to cool you in some lazy glade, I wish you health, and more than wealth, I wish you love. My breaking heart and I agree that you and I could never be, So with my best, my very best, I set you free. I wish you shelter from the storm, a cozy fire to keep you warm, Most of all, when snowflakes fall, I wish you love.
I wish you shelter from the storm, a cozy fire to keep you warm, most of all, when snowflakes fall, hot time, I wish you love. All kinds of love, a whole gang of love.
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